terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

não tenho nenhuma foto com você, não. mas sua cara de abuso, na despedida daquela terceira temporada, ficou impregnada em mim. mas isso não significa a gente. era só você. e eu do outro lado.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

das imensas


"só vim dizer que há uma falta gigante que ronda o meu quarto, um aperto que me faz querer escutar tua música e uma quantidade de amor que não sai de mim. e, quando ela sabe disso, vem aqui e me sufoca, diz que não me resta mais nada além das letras. ela é atroz. eu só queria falar dela, essa coisa que, vai e vem, me atropela, me deixa sem voz. essa sensação de que eu deveria sair de casa agora e chegar até o teu ouvido e dizer que é só saudade, mais nada. só saudade. das grandes". C.A.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Não ensaiei nada. Vou sem script, de cara limpa, e vejamos o que dará.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dá um medo que tudo acabe assim, num vácuo. E se a gente nunca mais cruzar os olhos? Será que eu descansaria tão facilmente, sem esse último brilho? Dá medo, medo mesmo dessas efemeridades da vida. Da eternidade sem o afago final. 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

"amorzinho. é só pra te dar um beijo bom. pra encostar em vc. pra colar meu rosto no seu, assim bem de levinho".

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Eu sempre tive medo de esquecer

"É hora de ir e deixar em mim o que precisa ficar. Como eu previa, as lembranças já não são frescas. É uma alegria e um alívio ter escrito. Distante da intensidade, por vezes acho pouco o que sei dele. Que sorte haver amigos e amor para me mostrar um tanto mais. Inevitável: você também fará isso. Nesse tempo todo de falta, procurei o costume como saída. Fiz da ausência um hábito, até que ela virasse paisagem. Mas de vez em quando entra um vento de dor por uma fresta insuspeita, atingindo minha pele com um frio de tristeza. Talvez eu sinta para sempre esses arrepios como quem tem uma doença crônica. Um reumatismo de amor que de vez em quando finca e maltrata. Depois passa. E volta – não há como virar uma página que insiste em crescer de novo diante dos meus olhos. Que insiste em se reescrever. Sei que você me é também, mas, como não me assisto de fora, não me reconheço. Talvez ele o fizesse. A esse paradoxo que me foi legado, dou o nome de sorte. É que ele não foi embora sem antes cuidar de renascer em mim". C.G.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Resta um

Consegui eliminar sete quilos, como planejado. Restam algumas gordurinhas localizadas na cintura. E no coração.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Quase nada. Meio tudo

É tão bonito quando a gente consegue expressar tudo, mas tudo mesmo, em menos de meia dúzia de palavras. Ou melhor: é tão lindo quando a gente diz tudo com quase nada. Ou nenhuma palavra concreta. Talvez apenas um som e só. É como se a gente preparasse o momento e: ________________. Pronto. Estamos conectados. 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Outro dia, achei um sorriso teu aqui. É como se a história estivesse dizendo: sorrisos não se apagam, apesar de perder um pouco da cor.
Eu rio. E transbordo.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tudo passa

Daí que você começa a entender muito pouco. Tanto alarde, tanto drama e, no fim das contas, é um quase nada. No meio disso tudo, a gente nem percebe que há, bem do nosso lado, alguém tipo com um problema mesmo. Daqueles que são necessários resolver logo. E que merecem preocupação. A gente nem percebe. E, depois, sabendo de toda a história, que já teve desfecho feliz, dá vontade de chutar tudo, gritar e simplesmente parar. Ah, e claro, achar a pessoinha e dar aquele abraço. Sem dizer nada, sem perguntar, sem parecer que soube. Só um abraço. E um sorriso daqueles que ajudam a curar um pouquinho mais tudo o que passou.